sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Personagem da História

Os vereadores Deolí Gräff e Paula Thomas propuseram uma homenagem a HELMUTH ALFREDO THOMAS, através do projeto de denominação de rua localizada no Loteamento Kuffel, Bairro Universitário, Lajeado/RS.
A proposição foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores. "A denominação é uma justa homenagem a alguém que teve intenso envolvimento comunitário", coloca o vereador Deolí Gräff.

Conheça um pouco da vida do Personagem da História: 

        HELMUTH ALFREDO THOMAS nasceu em 11 de abril de 1920, filho homem mais novo do casamento de Catharina Federhen com José Thomas. Helmuth foi o sétimo filho do casal.

        Foi casado com Acella Maria Weber e, em abril de 1942, veio a Lajeado para exercer suas funções junto ao Cartório de Registro Civil, que tinha como titular Dolores Reckziegel.

        Em 1945, tendo adquirido bastante prática e a convite do Dr. Nilo Ruschel, escrivão distrital de Gramado (RS) candidatou-se a uma vaga de ajudante substituto, tendo sido aprovado. Já com três filhas, Tânia Maria, Rejane Maria e Eliane Maria, fez concurso para escrivão distrital para Santa Cristina do Pinhal obtendo a melhor classificação. O seu terceiro concurso, ele o fez para a vaga de Encantado, obtendo mais uma vez o primeiro lugar. 

        Em Encantado também respondia pelo Serviço da Junta Militar. Fixou residência nessa cidade até obter o primeiro lugar em Lajeado. Assumiu essa vaga em 1956. O Cartório Thomas, de Lajeado, foi duas vezes designado com o Melhor Cartório do RS, pela Corregedoria Geral do Estado.

        Na vida comunitária, Helmuth Alfredo Thomas dedicou-se muito a diretorias de igreja, ao Canto Coral Santa Cecília de Lajeado e foi integrante do Movimento Familiar Cristão e dos grupos de Cursilho, da Igreja Católica Santo Inácio. Era religioso, tendo sido colaborador dedicado nas promoções religiosas e sociais da Igreja Católica de Lajeado. Chegou a comprar um vitrô inteiro em uma das janelas laterais na então nova igreja matriz reconstruída após o incêndio.

        Ele também participou de muitas diretorias no então Clube Recreativo, quando a sede ainda era no Centro de Lajeado. Foi diversas vezes diretor social desse clube. Participou como sócio do Clube Esportivo Lajeadense. Seu esporte preferido foi o Bolão no Clube Esportivo Lajeadense.

        Foi uma luta árdua, longa mas feliz com seu desfecho: a aposentadoria, que foi a coroação de muitos êxitos. Faleceu em 19 de abril de 1999, após uma luta contra o câncer. Louva-se seu espírito de busca, muito estudo, sua coragem e fidelidade aos patrões que o ajudaram a conquistar o seu próprio cartório, em 1970, após um desempenho louvável e premiado muitas vezes pelo Colégio Notarial do RS. 

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